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Aos 97 anos, professora aposentada tem paternidade reconhecida: “Graças a Deus, uma nova família”

Carmelita de Santo Antônio Chaves, professora aposentada e natural de São João del-Rei, teve a paternidade reconhecida aos 97 anos.
Carmelita foi separada de sua irmã gêmea após elas serem adotadas por famílias diferentes. Na sua certidão original de nascimento não constava o nome ou o sobrenome do pai. A professora só oficializou seu sobrenome quando se casou e acrescentou “de Santo Antônio Chaves” do marido, já falecido.

Em março deste ano, Carmelita e sua família foram até Carrancas, no sul de Minas Gerais, cidade próxima de SJDR, procurar por informações sobre sua ascendência. Lá, ela descobriu que tinha irmãos e parentes. A partir do encontro, elas descobriram que o pai havia reconhecido a paternidade das gêmeas nos registros de batismo da igreja da cidade.

Além disso, um exame particular de DNA também a reconheceu como filha do português Accácio José Alves. Ela escolheu o novo formato do nome: Carmelita de Santo Antônio Alves Chaves, e colocou o sobrenome do pai português frente do sobrenome do marido, “porque primeiro eu fui da família de meu pai” explicou.

Infelizmente, durante o processo, a irmã gêmea de Carmelita faleceu. Mas, a aposentada comemora a oportunidade de passar um Natal diferente: “Estou muito feliz. Graças a Deus, uma nova família. Vai ser um Natal com novidade, especial”.

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